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Formada em Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos (2010) pela Anhanguera Educacional. Cursando:Psicologia e Pós-Graduação em Metodologias e Gestão para Educação a Distância.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


Rendimentos da EAD

      A qualidade em educação tende a destacar a eficiência, a eficácia, a efetividade e a relevância na educação. Através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, foram formulados decretos, portarias e resoluções para a prática da EAD para obter a mesma qualidade que o ensino presencial. Para a melhoria desses cursos foram criados, em 1998, indicativos para uma boa qualidade nos cursos oferecidos, orientando sobre tecnologia, materiais didáticos, qualidade dos tutores enfatizando na transmissão do conhecimento, em pesquisas englobando a sociedade neste contexto.
     Para obter autonomia dos estudantes de EAD e consequentemente o sucesso dos mesmos, é necessário que o curso ofereça uma linguagem dialógica de fácil compreensão oferecendo mais opções de aprendizagem, instigando o aluno a ter um senso mais crítico e permitindo ampliar seus conhecimentos. Também, disponibilizar tecnologias, como mídia web, para garantir a interação e pesquisas nos AVAS (Ambiente Virtual de Aprendizagem), ter uma boa infraestrutura física, bibliotecas virtuais amplas, criação de vínculos e intercâmbios entre seus participantes, permitindo uma junção de flexibilidade para adquirir mais criatividade.
      A avaliação pode ser vista através de dois pontos: investigação e intervenção. A investigação cria base para a prática da avaliação, formula hábitos e experiências (avaliação da aprendizagem) tendo como consequência a intervenção. Também, possibilita a compreensão do estado, qualificando o que está acontecendo, permitindo criar uma intervenção adequada, produzindo meios técnicos que sejam mais eficientes e adequados. Nos cursos EAD, as avaliações presenciais são exigidas e terão mais peso que as atividades feitas nos AVAS. Com essa preocupação, a avaliação deve promover competências cognitivas, habilidades e atitudes, assim acompanhando o grau de dificuldades e compreensão dos alunos.
     Através do SINAES, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior é possível avaliar a instituição que oferece EAD. Este método busca uma visão ampla de todos os envolvidos: estudantes, tutores e administração do curso, buscando a melhoria na qualidade nos cursos. Engloba a aprendizagem dos estudantes, os materiais oferecidos pela instituição, tutores qualificados, ambientes virtuais com tecnologias avançadas, bibliotecas virtuais e nos pólos presenciais, disponibilização de avaliações internas. Com isso, é possível relatar a realidade, buscando sempre a melhoria dos cursos oferecidos.







Referências

  1. ROESLER, J. Os parâmetros legais para uma educação a distância de qualidade.
  2. BLOIS, M. A Educação a Distância no Brasil – Algumas considerações sobre critérios de qualidade. Disponível em: http://investigacion.ilce.edu.mx/tyce/41/art5.pdf. Acessado em:12/10/2011 
  3. RODRIGUES, R. S.; BARCIA, R. M. Modelos de Educação a Distância.   Disponível em:      http://www.diaadia.pr.gov.br/ead/arquivos/File/Textos/Rosangela.doc. Acessado em:15/10/2011
  4. LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem. Disponível em:     http://www.youtube.com/watch?v=slL3EW7ntAE&feature=related. Acessado em:15/10/2011
  5. GALDINO, M. N. D. A autoavaliação institucional no ensino superior como instrumento de gestão.     Disponível em: http://www.unigranrio.br/unidades_adm/cpa/downloads/                         autoav-   inst-ensinosup-instr-gestao-mary-galdino.pdf> Acessado em: 22/10/2011
  6. RICARDO, Eleonora Jorge. Educação Corporativa e Educação a Distância.
  7. DAVOK, Delsi Fries. Qualidade em Educação. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/aval/v12n3/a07v12n3.pdf. Acessado em 22/10/2011
  8. SINAES. http://portal.inep.gov.br/superior-sinaes. Acessado em: 23/120110
  9. Autonomia do aluno de EAD no processo de ensino e aprendizagem Disponível em:           http://www.ppgte.ct.utfpr.edu.br/revistas/tecsoc/rev08/05_ensino_distancia.pdf

Um Breve Histórico sobre a EAD no Brasil

-> 1923 – Fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
-> 1936 – Doação da Radio Sociedade do Rio de Janeiro ao Ministério da Educação e Saúde.
-> 1937 – Criação do Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação.
-> 1960 – Inicio da ação sistematizada do Governo Federal em EAD; contrato entre o MEC e a CNBB: expansão do sistema de escolas radiofônicas aos estados nordestinos, que faz surgir o MEB – Movimento de Educação de Base –, sistema de ensino a distância não-formal.
-> 1965 – Inicio dos trabalhos da Comissão para Estudos e Planejamento da Radiodifusão Educativa.
-> 1966 a 1974 – Instalação de oito emissoras de televisão educativa: TV Universitária de Pernambuco, TV Educativa do Rio de Janeiro, TV Cultura de São Paulo, TV Educativa do Amazonas, TV Educativa do Maranhão, TV Universitária do Rio Grande do Norte, TV Educativa do Espírito Santo e TV Educativa do Rio Grande do Sul.
-> 1971 – Nasce a ABT – inicialmente como Associação Brasileira de Tele–Educação, que já organizava desde 1969 os Seminários Brasileiros de Teleducação atualmente denominados Seminários Brasileiros de Tecnologia Educacional. Foi pioneira em cursos à distância, ncapacitando os professores através de correspondência.
-> 1972 – Criação do Prontel – Programa Nacional de Teleducação – que fortaleceu o Sinred –Sistema Nacional de Radiodifusão Educativa.
-> 1973 – Projeto Minerva passa a produzir o Curso Supletivo de 1º Grau, II fase, envolvendo o MEC, Prontel, Cenafor e secretarias de Educação.
-> 1978 – Lançado o Telecurso de 2 Grau, pela Fundação Padre Anchieta (TV Cultura/SP) e Fundação Roberto Marinho, com programas televisivos apoiados por fascículos impressos, para preparar o tele-aluno para os exames supletivos.
-> 1979 – Criação da FCBTVE – Fundação Centro Brasileiro de Televisão Educativa/MEC; dando continuidade ao Curso "João da Silva", surge o Projeto Conquista, também como telenovela, para as ultimas séries do primeiro grau; começa a utilização dos programas de alfabetização por TV – (MOBRAL), em recepção organizada, controlada ou livre, abrangendo todas as capitais dos estados do Brasil.
-> 1979 a 1983– É implantado, em caráter experimental, o Posgrad – pós-graduação Tutorial à Distância – pela Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino Superior – do MEC, administrado pela ABT – Associação Brasileira de Tecnologia Educacional – com o objetivo de capacitar docentes universitários do interior do país.
-> 1981 – FCBTVE trocou sua sigla para FUNTEVE: Coordenação das atividades da TV Educativa do Rio de Janeiro, da Radio MEC-Rio, da Radio MEC-Brasília, do Centro de Cinema Educativo e do Centro de Informática Educativa.
-> 1988 – "Verso e Reverso – Educando o Educador": curso por correspondência para capacitação de professores de Educação Básica de Jovens e Adultos/ MEC Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos (EDUCAR), com apoio de programas televisivos através da Rede Manchete.
-> 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Regulamenta a EaD no Brasil.

Decretos

-> Decreto Nº. 5.622, de 19 de dezembro de 2005, regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB).
-> Decreto N.º 5.773, de 09 de maio de 2006, dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino.
-> Decreto N.º 6.303, de 12 de dezembro de 2007, altera dispositivos dos Decretos nos 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Minha Visão Sobre Educação a Distância

A minha visão antes de começar a Pós em Metodologias e Gestão em Educação a Distância sobre a EAD não era favorável a esse modelo de ensino, pelo fato do professor não estar presente e nem contato com os alunos do curso em questão. Pensava que não teria o mesmo resultado de um curso presencial.
Quando tive a oportunidade de começar a estudar e vivenciar sobre este assunto, observei que o meu esforço e dedicação deveriam ser maiores em relação a um curso presencial. Pelo fato, de ler muitos artigos, fazer pesquisas, ter uma boa dinâmica, disciplina em relação a horários.
Como em muitas pesquisas como o ENADE, demonstram que os alunos de EAD têm melhores desempenhos que os alunos presenciais.
Ainda falta alguns para finalizar minha pós, mas de acordo com o tempo irei postar aqui no blog mais notícias sobre o meu desempenho e experiência.

EAD

Um dos grandes problemas da sociedade atual é a falta de tempo. Com isso, para manter-se atualizado é necessário uma formação acadêmica, cursos especializados, pós-graduação, entre outros surgindo a Educação a Distância para facilitar a aprendizagem, tendo a distância física de professores e alunos com a utilização de tecnologias de comunicação.
Dessa forma, os papéis de alunos e professores se alteram. Os alunos precisam de maior dedicação aos estudos, tendo disciplina para estudar por conta própria e facilidades com o uso de tecnologias. Por outro lado, o professor tem um papel mais voltado para a motivação dos alunos, com linguagem clara e objetiva.

sábado, 10 de setembro de 2011

Ensino a distância contorna falta de tempo e agrega na carreira profissional

Texto extraído do site: www.segs.com.br, que trata sobre EAD corporativa, suas vantagens, cursos internacionais a distância.

Modalidade de cursos não presenciais permitem que interessados se matriculem em escolas internacionais.

De um lado as empresas querem profissionais qualificados, que possuam no currículo cursos de extensão, especialização e pós-graduação. De outro, os profissionais precisam trabalhar e nem sempre possuem tempo suficiente para se deslocar até as escolas enfrentando, por exemplo, o trânsito intenso das grandes capitais.

Juntando a necessidade de estudar com as dificuldades em frequentar os centros de ensino, uma das respostas que surge é a modalidade de ensino EAD (Ensino a Distância). No entanto, mesmo se apresentando como uma opção para enfrentar os problemas inerentes às sociedades dinâmicas, ainda existem dúvidas e insegurança quando o assunto é novas formas de ensino, em especial, o realizado de forma não presencial.

Segundo a associada e colaboradora da Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância), professora Consuelo Fernandes, “a insegurança que a sociedade ainda tem frente aos cursos a distância reflete a nossa própria história, que é uma história de ensino presencial. Muitos ainda têm a ideia de que só é possível aprender se alguém - um professor - estiver controlando e ensinando o aluno diretamente”.

É possível perceber, portanto, que o receio está mais ligado à dificuldade da sociedade em aceitar os avanços tecnológicos do que com a real eficácia do modelo. Mesmo assim, os benefícios já estão sendo confirmados, as vantagens são claramente perceptíveis e quem tiver vontade e disposição a sugestão é que se invista, sim, no ensino a distância.

Cursos internacionais

Um dos fatores que contribui para o avanço do ensino a distância e ajuda a sociedade a confiar cada vez mais na modalidade é o fato das escolas tradicionais já ofertarem esse tipo de curso. Universidades federais e privadas, como a FGV (Fundação Getulio Vargas) e a PUC, por exemplo, já aderiram ao EAD.

Consuelo ainda vai mais longe. Além de grandes centros de ensino no Brasil, os interessados podem, sem sair de casa, realizar cursos em universidades renomadas no mundo todo. MIT (Massachusetts Institute of Technology), Harvard, universidades na Espanha, França, Inglaterra, entre outras, também oferecem esse tipo de curso.

Nos cursos internacionais, o interessado deverá passar por um processo seletivo, que usualmente avalia o nível de proficiência na língua que o curso será ministrado, normalmente o inglês, e análise do currículo. Ainda, será preciso realizar, ao longo do curso, cerca de duas viagens para concluir os estudos, isso nos casos de graduação e pós-graduação; os cursos livres já não são tão exigentes. No Brasil, as exigências são parecidas.

A visão das empresas

Caso tenha realizado um curso a distância e esteja se perguntando se deve ou não colocar essa informação no currículo, de acordo com o gerente de relacionamento da FocoTalentos, Gustavo Nascimento, a sugestão é que adicione, sim, essa informação. “É importante que o candidato já inicie sua relação com o empregador da forma mais clara e transparente possível. As empresas não fazem diferenciação entre aqueles que realizaram cursos a distância ou presenciais”, pondera Nascimento.

De fato, quando o curso que se pretende fazer é uma graduação, pode ser mais interessante optar pela modalidade presencial, devido a outros motivos que vão além do simples aprendizado. No entanto, com relação aos cursos de extensão, especialização e pós-graduação, que são foco do público mais experiente e maduro, optar pela modalidade a distância é favorável.

Nascimento ainda observa que, no máximo, o candidato será questionado, durante o processo seletivo, sobre as razões que o levaram a optar pelos cursos não presenciais. Frisar seu interesse em desenvolver sua carreira e aumentar seus conhecimentos é sempre recomendado.

Principais cuidados

Quando o profissional entende os benefícios e decide ingressar em um dos diversos cursos a distância é importante prestar atenção em alguns fatores. Em primeiro lugar, em casos de cursos de graduação e pós-graduação (Lato Sensu), é importante verificar junto ao MEC se o curso está autorizado. A pesquisa é simples e pode ser feita no próprio site do ministério.

Nenhum curso a distância, reconhecido pelo MEC, é 100% não presencial. Será preciso que o aluno se desloque, em determinados momentos do curso, até a instituição de ensino, seja para realizar provas ou apenas para se reunir com o professor e com o grupo. O MEC também exige que, para uma escola oferecer um curso a distância, ela deve obrigatoriamente já ofertar esse mesmo curso na modalidade presencial.

Outra recomendação antes de se matricular é optar por escolas renomadas, que possuem certa tradição no mercado. Caso o interessado fique na dúvida quanto à real integridade do curso, a sugestão é entrar em contato com pessoas que já finalizaram o curso em questão. Também é interessante se certificar que existe uma proposta de interatividade, ou seja, se o aluno poderá conversar com o professor, tirar dúvidas e entrar em contato com o grupo.

Para não perder tempo e garantir que o dinheiro será bem investido, esqueça a lógica de que cursos a distância devem ser de baixíssimo custo. Manter professores, estruturar projetos pedagógicos eficientes e úteis, que realmente vão ajudar no desenvolvimento da sua carreira, não é uma tarefa barata. Apesar de não haver todo o aparato físico, como no caso dos cursos presenciais, um ensino a distância eficiente requer muitas ferramentas que não são baratas, a exemplo de softwares e o demais aparatos tecnológicos. Portanto, é preciso ter cuidado com cursos muito baratos.

Educação a distância corporativa

Os profissionais estão observando que as empresas já vêm investindo cada vez mais no sentido de oferecer cursos a distância aos seus colaboradores. Um caso que é possível citar como exemplo é o da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), conforme comenta a gerente de projetos especiais da Dtcom, empresa focada em educação e comunicação corporativa, Luciana Precaro.

Visando aumentar a comunicação entre os colaboradores, reduzir custos com viagens e aumentar o número de programas de treinamento e desenvolvimento alinhado às estratégias empresariais, a Fenabrave adquiriu programas via satélite oferecidos pela Dtcom. “Com os cursos a distância é possível fazer com que todos os colaboradores possam ter contato com as práticas dos melhores profissionais’, comenta Luciana.

Luciana ainda ressalta que as avaliações mostraram que os profissionais se mostram motivados quando assunto é treinamento a distância, pois percebem que está sendo feito um investimento para o desenvolvimento de suas carreiras.